segunda-feira, 3 de novembro de 2014

História da Administração



Os cursos de Administração no Brasil têm uma história muito curta, principalmente se comparamos com os EUA, onde os primeiros cursos na área se iniciaram no final do século XIX, com a criação da Wharton School, em 1881. Em 1952, ano em que se iniciava o ensino de Administração no Brasil, os EUA já formavam em torno de 50 mil bacharéis, 4 mil mestres e cem doutores por ano, em Administração.

O Ensino da Administração no Brasil

Historicamente, o ensino de Administração no Brasil passou por dois momentos marcados pelo currículos mínimos aprovados em 1966 e 1993, culminando com a apresentação da proposta de diretrizes curriculares para os cursos de graduação em Administração elaboradas pelos autores em 1998, quando eram membros da Comissão de Especialistas de Ensino de Administração da SESu/MEC.

Surgimento e reconhecimento da profissão do Administrador

Os cursos de Administração no Brasil têm uma história muito curta, principalmente se comparamos com os EUA, onde os primeiros cursos na área se iniciaram no final do século XIX, com a criação da Wharton School, em 1881. Em 1952, ano em que se iniciava o ensino de Administração no Brasil, os EUA já formavam em torno de 50 mil bacharéis, 4 mil mestres e cem doutores por ano, em Administração.

A evolução de tais cursos se apresenta como uma faceta do desenvolvimento do espírito modernizante. É neste sentido, isto é, na mudança e desenvolvimento da formação social brasileira, que devemos buscar as condições e as motivações para a criação desses cursos. Para Covre , tais motivações estão relacionadas com o caráter de especialização e uso crescente da técnica, tornando imprescindível a presença de profissionais para as diferentes funções de controlar, analisar e planejar as atividades empresariais.

O contexto para a formação do Administrador no Brasil começou a ganharcontornos mais claros na década de quarenta. A partir desse período, acentua-se a necessidade de mão-de-obra qualificada e, conseqüentemente, da profissionalização do Ensino de Administração. O autor ressalta a importância da formação de pessoal especializado para a planificação de mudanças, assim como da criação de centros de investigação para dar suporte a questões econômicas e administrativas, em uma sociedade que passava de um estágio agrário para a industrialização .

Segundo essa visão, tratava-se de formar, a partir do sistema escolar, um Administrador profissional, apto para atender ao processo de industrialização. Tal processo desenvolveu-se de forma gradativa, desde a década de 30, porém, acentuou-se por ocasião da regulamentação da profissão, ocorrida na metade dos anos sessenta, através da Lei nº 4.769, de 09 de setembro de 1965. Com essa Lei, o acesso ao mercado profissional seria privativo dos portadores de títulos expedidos pelo sistema universitário.

O Ensino de Administração veio privilegiar a participação das grandes unidades produtivas, que passaram a constituir um elemento fundamental na economia do país, principalmente a partir de 1964.

A grande preocupação com os assuntos econômicos teve seu marco em 1943. Naquele ano, realizou-se, no Rio de Janeiro, o primeiro Congresso Brasileiro de Economia, no qual se manifestou grande interesse pela industrialização do país, postulando-se iniciativas concretas por parte do Estado para motivar a pesquisaem assuntos econômicos. Porém, tais estudos vinham sendo realizados basicamente nos cursos de Direito na disciplina de economia, vista como de "formação geral" .

Somente em 1945 surgiram os primeiros resultados quanto à implantação desse ensino. Nesse ano, Gustavo Capanema, Ministro da Educação e Saúde, encaminhou à Presidência da República um documento que propunha a criação de dois cursos universitários: Ciências Contábeis e Ciências Econômicas. O documento afirmava que as atividades de direção e orientação, tanto nos negócios públicos como nos empresariais, haviam atingido um nível de maior complexidade, exigindo de seus administradores e técnicos conhecimentos especializados. Isso possibilitou que os cursos de economia passassem a ter um caráter de especialização, não mais de natureza genérica, como anteriormente.

A criação desses cursos assume um papel relevante, por ampliar a organização escolar do país que, até então, constituía-se apenas de engenheiros, médicos e advogados.

Nesse sentido, é significativo considerar a importância do Manifesto dos "Pioneiros da Educação Nova" que, em 1932, abordava a necessidade de outros cursos universitários, além dos já mencionados .

O ensino de Administração está relacionado ao processo de desenvolvimento do país. Esse processo foi marcado por dois momentos históricos distintos. O primeiro, pelos governos de Getúlio Vargas, representativos do projeto "autônomo", de caráter nacionalista. O segundo, pelo governo de Juscelino Kubitschek, evidenciado pelo projeto de desenvolvimento associado e caracterizado pelo tipo de abertura econômica de caráter internacionalista. Este último apresentou-se como um ensaio do modelo de desenvolvimento adotado após 1964. Nesse período, o processo de industrialização se acentuou, sobretudo devido à importação de tecnologia norte-americana.

O surto de ensino superior, e em especial o de Administração, é fruto da relação que existe, de forma orgânica, entre essa expansão e o tipo de desenvolvimento econômico adotado após 1964, calcado na tendência para a grande empresa. Nesse contexto, tais empresas, equipadas com tecnologia complexa e com um crescente grau de burocratização, passam a requerer mão-de-obra de nível superior para lidar com essa realidade.

O surgimento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a criação da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP) marcaram o ensino e a pesquisa de temas econômicos e administrativos no Brasil, contribuindo para o processo de desenvolvimento econômico do país .

Tais instituições ocuparam uma posição dominante no campo das instituições de ensino de Administração, assim como de referência do posterior desenvolvimento desses cursos.

É importante considerar que a idéia dos fundadores dessas instituições era criar um novo tipo de intelectual, dotado de uma formação técnica capaz de revestir suas ações de conhecimentos especializadas, como uma estratégia indispensável ao prosseguimento das transformações econômicas iniciadas em meados dos anos trinta.

Tratava-se, para Martins de formar, a partir do sistema escolar, o "administrador profissional" . Esse processo se intensificaria no momento da regulamentação da profissão ocorrida na metade dos anos sessenta (1965), quando o acesso ao mercado profissional seria restrito aos portadores de títulos universitários.

A FGV representa a primeira e mais importante instituição que desenvolveu o ensino de Administração. Sua origem remonta à criação do Departamento de Administração do Serviço Público (DASP), em 1938. Esse órgão tinha como finalidade estabelecer um padrão de eficiência no serviço público federal e criar canais mais democráticos para o recrutamento de Recursos Humanos para a administração pública, por meio de concursos de admissão .

A idéia da criação da nova Instituição foi bem acolhida pelo então presidente da República, Getúlio Vargas, que autorizou o DASP a promover a abertura de uma entidade voltada ao estudo de princípios e métodos da organização racional do trabalho, visando a preparação de pessoal qualificado para a administração pública e privada. A instituição surgiu por meio do Decreto nº 6.933, próxima ao pólo dominante dos campos do poder político e econômico.

Foi na FGV que surgiram os primeiros institutos de investigação sobre assuntos econômicos do país, com propósito de fornecer resultados para as atividades dos setores estatal e privado.

A criação da Fundação Getúlio Vargas ocorreu em um momento em que o ensino superior brasileiro deslocava-se de uma tendência européia para uma tendência norte-americana. Isto é evidente, uma vez que a FGV tem apresentado um vínculo entre seus organizadores e o ensino universitário norte-americano, de onde proveio a inspiração para estruturá-la em termos de fundação.

Martins comenta ainda que o objetivo da Fundação era formar especialistas para atender ao setor produtivo, tomando-se como inspiração as experiências norte-americanas. Em 1948, representantes dessa Instituição visitaram vinte e cinco Universidades americanas que mantinham cursos de Administração Pública, com intuito de conhecer diferentes formas de organização. Isto favoreceu a realização de encontros entre representantes da FGV e professores norte-americanos visando à criação de uma escola voltada ao treinamento de especialistas em Administração Pública .

Como fruto dessas relações, foi criada, em 1952, a Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP), pela Fundação Getúlio Vargas, com o apoio da ONU e da UNESCO para a manutenção inicial. O convênio com esses organismos internacionais previa a manutenção de professores estrangeiros na escola e bolsas de estudo para o aperfeiçoamento dos futuros docentes no exterior.

Com o surgimento da EBAP no Rio de Janeiro, a FGV preocupou-se em criar uma escola destinada especificamente à preparação de Administradores de Empresas, vinculada ao mundo empresarial, com o objetivo de formar especialistas em técnicas modernas de administração empresarial .

Essa situação possibilitou a criação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP), em 1954. É importante destacar que a FGV escolheu essa cidade, considerada a capital econômica do país, "coração e cérebro da iniciativa privada", com intuito de atender às expectativas do empresariado. Para a implantação da escola, a FGV buscou apoio do governo federal, do Estado de São Paulo e da iniciativa privada.

Para dar início às atividades nessa nova Instituição, a FGV firmou um acordo com a USAID (Desenvolvimento Internacional do Governo dos Estados Unidos). Nesse convênio, o governo norte-americano se comprometia a manter, junto a esta escola, uma missão universitária de especialistas em Administração de Empresas, recrutados na Universidade Estadual de Michigan. Por outro lado, a FGV enviaria docentes para estudos de pós-graduação nos Estados Unidos, com intuito de preencher os quadros do corpo docente da EAESP. Tal convênio revelava a influência do ensino de Administração norte-americano na realidade brasileira, evidenciada, sobretudo, por meio dos currículos e bibliografias.

A missão universitária norte-americana atuou na EAESP até 1965, fornecendo uma forte estrutura acadêmica à instituição que lhe permitiu ocupar uma posição dominante entre os cursos de Administração do País .

Com a criação da EAESP, surgiu o primeiro currículo especializado em Administração, que influenciou, de alguma forma, o movimento posterior nas instituições de ensino superior do País .

A partir da década de sessenta, a FGV passou a criar cursos de pós-graduação nas áreas de Economia, Administração Pública e de Empresas. Em meados dessa década, iniciou a oferta regular dos cursos de mestrado.

Com a criação dos cursos de mestrado, a FGV passou a ser o centro formador de professores para outras instituições de ensino, no momento em que ocorreu uma enorme expansão dos cursos de Administração. Como conseqüência dessa expansão, na metade da década de 70, a entidade passou a ministrar um programa de doutorado nessas áreas.

Outra Instituição de muita relevância para o desenvolvimento do ensino de Administração tem sido a Universidade de São Paulo (USP), que surgiu da articulação de políticos, intelectuais e jornalistas.

A Universidade de São Paulo surgiu em 1934, por meio da aglutinação de faculdades já existentes e da abertura de novos centros de ensino. Em 1946, foi criada a Faculdade de Economia e Administração (FEA), que tinha por objetivo formar funcionários para os grandes estabelecimentos de Administração pública e privada .

A criação da FEA se deve principalmente ao grande surto de industrialização, quando surgiram empresas movimentando vultosos capitais que exigiram, para sua gestão, técnicas altamente especializadas.

Assim como a FGV, por meio da EBAP e da EAESP, também a Faculdade de Economia e Administração foi criada com um objetivo prático e bem definido: atender, por meio da preparação de recursos humanos, às demandas oriundas do acelerado crescimento econômico .

Foram os interesses públicos e privados que influenciaram na criação da FEA. Segundo Martins, o objetivo era de prestar colaboração às empresas privadas e a todos os órgãos do serviço público

Desde o início, a instituição procurou criar relações principalmente com a Administração Pública local. Estabeleceu contato com a Federação das Indústrias, com a Associação Comercial do Estado e com a iniciativa privada. Tais relações permitiram que o quadro de professores desenvolvesse, além de suas funções didáticas, um trabalho de assessoria junto a organismos privados e na administração estatal.

No interior da FEA, foram criados institutos que desempenharam um papel estratégico para sua articulação com o campo do poder econômico, na medida em que passou a prestar serviços a organismos públicos e privados.

É importante mencionar o Instituto de Administração, criado em 1946, que, juntamente com a FEA, foi, até 1966, muito importante na orientação de projetos e pesquisas para a administração pública e estatal.

A FEA, nos seus primeiros 20 anos, possuía apenas os cursos de Ciências Econômicas e Ciências Contábeis, e não oferecia os Cursos de Administração. Mesmo assim, ambos os cursos evidenciavam um conjunto de disciplinas que tratava de questões administrativas. O Instituto de Administração tinha por objetivo realizar pesquisas na área. Essa orientação permitiu o surgimento da Revista de Administração, por meio do Departamento de Serviço Público.

Somente no início dos anos 60, a FEA sofreu algumas alterações estruturais, dando origem ao Departamento de Administração, composto por disciplinas integradas aos cursos de Ciências Econômicas e Ciências Contábeis. Segundo Martins, nessa época, surgiram os primeiros cursos de pós-graduação da faculdade, inclusive em Administração, embora, ainda não existisse o curso de graduação. Isto só veio a ocorrer em 1963, quando a faculdade passou a oferecer os cursos de Administração de Empresas e de Administração Pública.

É importante considerar que, enquanto a criação da EBAP e EAESP correspondeu a um momento histórico, em que o segundo Governo de Getúlio Vargas procurou conduzir uma política econômica, baseada na criação de empresas estatais e empresas privadas nacionais, retomando o tema do nacionalismo, a criação do curso de Administração da FEA coincidiu com um momento em que a grande empresa estrangeira havia se consolidado no mercado interno nacional.

A partir de 1972, o Instituto de Administração foi reestruturado, passando a ligar-se ao Departamento de Administração e não mais a um grupo de disciplinas. Seu principal objetivo tem sido o de prestar serviços a entidades públicas e privadas, realizando pesquisas e treinamento de pessoal. Segundo Martins, os serviços prestados geraram um fundo de pesquisa, transformando-o em um órgão captador de recursos no interior da FEA.

Observa-se também que a criação e a evolução dos cursos de Administração na sociedade brasileira, no seu primeiro momento, se deram no interior de Instituições Universitárias, fazendo parte de um complexo de ensino e pesquisa. Essas escolas transformaram-se em pólos de referência para a organização e funcionamento desse campo.

No final dos anos 60, a evolução dos Cursos de Administração ocorreria, não mais vinculada a Instituições Universitárias, mas às Faculdades Isoladas que proliferaram no bojo do processo de expansão privatizada na sociedade brasileira.

Essa expansão também está relacionada às transformações ocorridas no plano econômico. A partir da década de 60, o estilo de desenvolvimento privilegiou as grandes unidades produtivas na economia do país. Ocorreu o crescimento acentuado das grandes empresas, principalmente estrangeiras e estatais, permitindo a utilização crescente da técnica. Isso implicou diretamente a necessidade de profissionais com treinamento específico para executar diferentes funções internas das organizações. Diante dessa situação, as grandes empresas passaram a adotar a profissionalização de seus quadros, tendo em vista o tamanho e complexidade das estruturas. Isso veio constituir um espaço potencial para a utilização dos Administradores que passaram pelo sistema escolar.

Com as mudanças econômicas, um novo acontecimento acentuou a tendência à profissionalização do Administrador: a regulamentação dessa atividade, que ocorreu na metade da década de 60, pela Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965. A presente Lei, no seu artigo 3º, afirma que o exercício da profissão de Técnico em Administração é privativo dos Bacharéis em Administração Pública ou de Empresas, diplomados no Brasil, em cursos regulares de ensino superior, oficial, oficializado ou reconhecido, cujo currículo seja fixado pelo Conselho Federal de Educação, nos termos da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, que fixa as Diretrizes e Bases da Educação no Brasil. Isso veio ampliar um vasto campo de trabalho para a profissão de Administrador.

No ano seguinte à regulamentação da profissão, por meio do Parecer nº 307/66, aprovado em 8 de julho de 1966, o Conselho Federal de Educação fixou o primeiro currículo mínimo do curso de Administração. Dessa forma, foram institucionalizadas, no Brasil, a profissão e a Formação de Técnico em Administração .

As diretrizes do parecer se inspiraram na análise das condições reais da Administração no País e nos postulados que emanavam da lei e da doutrina fixada na experiência nacional e internacional.

Tal currículo procurou agrupar matérias de cultura geral, objetivando o conhecimento sistemático dos fatos e condições institucionais em que se inseria o fenômeno administrativo; matérias instrumentais, oferecendo os modelos e técnicas de natureza conceitual ou operacional, e matérias de formação profissional.

Com a liberdade dada pelo currículo, as escolas poderiam ministrar as matérias do currículo mínimo com diferentes dosagens de tempo e de acento quanto aos objetivos, assim como organizar cursos ou seminários de aplicação mais restrita ou especializada.

Tem-se de superar certa tendência atomística que decompõe o currículo em todos os elementos que poderá abranger, adicionados, depois, como matérias autônomas: é a tendência prevalecente ao longo da tradição educacional, a que se deve a excessiva densidade dos planos de estudo. Dentro dessa orientação, mais ou menos mecânica, torna-se impraticável a redução, salvo por processo igualmente mecânico que elimina, mutilando.


Fonte de Pesquisa: http://www.cfa.org.br/administracao/historia-da-profissao - Acessado: 03/11/2014

Especialização da área escolhida



Quais os campos de atuação do administrador?

São vários os campos de atuações de administrador, veja abaixo.

- Administração Financeira
- Administração de Material
- Administração Mercadológica/Marketing
- Administração de Produção
- Administração e Seleção de Pessoal/Recursos Humanos/Relações Industriais
- Orçamento
- Organização e Métodos e Programas de Trabalho
- Campos Conexos

Dentro do campo de Administração financeira, encontramos as seguintes possibilidades de atuações:
Análise Financeira
Assessoria Financeira
Assistência Técnica Financeira
Consultoria Técnica Financeira
Orientação Financeira
Diagnóstico Financeiro
Pareceres de Viabilidade Financeira
Projeções Financeiras
Projetos Financeiros
Sistemas Financeiros
Administração de Bens e Valores
Administração de Capitais
Controladoria
Controle de Custos
Levantamento de Aplicação de Recursos
Arbitragens
Controle de Bens Patrimoniais
Participação em outras Sociedades – (Holding)
Planejamento de Recursos
Plano de Cobrança
Projetos de Estudo e Preparo para Financiamento

Essa informação é do site Conselho Federal de Administração (CFA), para saber mais sobre os outros campos visite o site do CFA.


Fontes de Pesquisa: http://aprovadonovestibular.com/administracao-salario-faculdades-funcoes.html - Acessado: 03/11/2014

Média salarial



Qual o salário inicial de um profissional recém-formado em Administração?

Não há um salário mínimo para a categoria, mas o CFA sugere o valor de 6,5 salários mínimos para o profissional recém-formado. Atualmente, esse valor fica próximo a R$ 2.700 (dois mil e setecentos reais).

Contudo, dando uma olhada nas vagas anunciadas o salário fica em torno de R$ 1.000 e R$ 2.000.

Qual o salário de um profissional com experiência?

O CFA sugere o valor de 8,5 salários mínimos, que atualmente é de R$ 3.527 (três mil, quinhentos e vinte sete reais) pra o profissional com três anos de experiência.

Uma pesquisa realizada pelo CFA em maio de 2006, sinalizou uma renda média de 11,51 salários mínimos ou R$ 4.028 (quatro mil e vinte oito reais).

Um profissional com mestrado ou doutorado pode chegar a receber até R$ 8.012,10.

Entretanto, é importante ter em mente que o valor do salário pode variar de acordo com a região, empresa e até cidade.


Fonte de Pesquisa:

http://aprovadonovestibular.com/administracao-salario-faculdades-funcoes.html - Acessado:
03/11/2014.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A Importância da Comunicação na Vida Social e Empresarial

     Acredito que saber se comunicar é fator imprescindível a qualquer um que queira se aventurar pelo mundo do empreendedorismo. A comunicação é visceral para o desenvolvimento humano e empresarial. 

     Incrivelmente, 80% dos problemas corporativos são provenientes de falhas na comunicação, segundo especialistas. Mas vejo nisso um entrave que transcende o ambiente da empresa.

     A comunicação é parte do desenvolvimento humano, que por consequência afeta todo tipo de ambiente onde há convivência entre pessoas.

     Talvez, seja possível solucionar problemas de convivência comuns na família, no trânsito, na escola, por exemplo. Basta incentivar e desenvolver o domínio da arte da comunicação no ambiente de trabalho.

     Começando por nós mesmos.

Dominando a comunicação:


     Passar uma mensagem clara e objetiva para o ouvinte de forma eficiente, depende de diversos fatores.

     Uma conversa deve ser interessante e agradável. Assim é possível atrair a atenção para suas ideias. No entanto, para uma comunicação eficiente isso ainda não basta. Mostrar entusiasmo e interesse pelo outro também são fatores importantes.

Uma boa comunicação envolve:


     Expor objetivos, metas e planos; Adequar a linguagem ao interlocutor; Boa postura e entonação; Ler muito. Saber falar sobre vários assuntos; Falar olhando nos olhos da pessoa; Discordar sem ser desagradável. Use perguntas.

     A comunicação não é uma competição. Alguns profissionais acham que devem sempre sair ganhando. Comunicação não é discussão. Nunca critique alguém durante uma apresentação ou diálogo.

Os pecados capitais da comunicação:


     Vale lembrar que para uma conversa eficiente, menos é mais. A boa comunicação não quer dizer que se deve falar e falar sem parar, mas que deve-se dar mais tempo a ouvir o que o outro tem a dizer.

Evite estes erros:


     Ser o dono da verdade; Não ouvir atentamente ao outro; Desconhecer as particularidades dos ouvintes; Falhas de concordância verbal e nominal; Ser chato; Desrespeito social; Subestimar a inteligência da outra pessoa; Usar termos técnicos desconhecidos; Gesticular demais; Tocar fisicamente o outro com frequência; Monopolizar a palavra;  Usar frases de duplo sentido; Abusar da ironia; Ter atitudes preconceituosas; Criticar cruelmente e sem função; Grosseria ou agressividade; Arrogância, falar bem de si mesmo; Mostrar superioridade; Envenenar o ambiente com mau humor; Gozações e brincadeiras de mau gosto.

Transformando palavras em ímãs.


     Segundo o consultor Carlos Hilsdorf, três coisas tornam uma conversa cativante: o tema, as pessoas e o relacionamento entre elas.
     Assim, a melhor estratégia para uma comunicação eficiente é procurar um tema atraente para falar com pessoas interessantes e estabelecer com elas uma atmosfera agradável de compartilhamento e respeito.

     Concentre-se na pessoa e lembre-se de que ela é o assunto preferido dela mesma. Fale em forma de perguntas que abram o caminho para conhecê-la melhor e achar pontos de interesse em comum.

Nunca esqueça de:


     Sorrir sempre para os outros; Elogiar com honestidade; Agradecer é primordial; “Descobrir” o outro e ver suas qualidades; Cooperar e construir junto; Perguntar sem bisbilhotar. Interessado no outro; Compreender e depois ser compreendido.


Texto de Roberto Machado.


FONTE:
<http://www.fashionandmanagement.com/2012/04/importancia-da-comunicacao-na-vida.html#.VCvNFaQvaIA>.

Administração de Empresas - Como Funciona

     Os administradores de empresas  são aqueles profissionais ao quais cabe o planejamento, a organização, gestão, e a orientação do uso dos recursos tecnológicos, físicos, humanos e financeiros das pessoas jurídicas, a fim de encontrar soluções para toda espécie de problemas administrativos.

     Assim sendo, é o administrador ou gestor  que planeja atividades, cria métodos, organiza o correto funcionamento dos diversos setores de uma empresa, garante a circulação de informações, de maneira perfeita, e calculam despesas referentes a diversos processos. Seu objetivo é fazer com que não ocorram falhas na comunicação, ou seja, que a empresa trabalhe com o número correto de colaboradores, identificar onde acontece e o porquê da existência de gastos desnecessários, fatos que podem gerar prejuízos à produção e consequente déficit orçamentário.

     Este profissional pode atuar nas seguintes áreas:

- Administração de Empresas: organização e direção de uma empresa em todas as áreas.

- Produção: controla a saída e entrada de suprimentos, bem como os custos envolvidos no processo de produção.

- Recursos Humanos: seleciona, treina e admite colaboradores, determina as políticas de carreira, salários e benefícios.

- ONG’s: aplicação dos recursos captados em projetos educacionais, sociais, ambientais, etc.

- Finanças: bolsas de valores, mercado de capitais, aplicações e investimentos da empresa.

- Administrador de Cooperativas: supervisão e fiscalização de recursos, além da correta distribuição dos direitos entre os cooperados.

- Comércio Exterior: importações e exportações, balança comercial e taxas alfandegárias.

- Mercadologia ou Marketing: trabalha com o mercado realizando pesquisas de mercado, orientando a publicidade, o lançamento e a venda de determinado produto.

- Controladoria: métodos administrativos e técnicas de organização, contabilidade, auditoria.

     Dentre as desejáveis características que o administrador de empresas deve ter, podemos citar: senso de oportunidade e senso de responsabilidade; objetividade; iniciativa; senso de prioridades; empreendedorismo; capacidade de intermediar possíveis conflitos; habilidade para trabalhar em equipes e liderá-las; pensar e agir calmamente (mesmo sob pressão); autoconfiança; capacidade de planejamento, decisão, negociação, organização e de resolver problemas práticos; dinamismo.


FONTE:
<http://www.infoescola.com/profissoes/administracao-de-empresas/>.

Currículo: sua peça de marketing pessoal

     Se o ditado “a primeira impressão é a que fica” é realmente verdadeiro, elaborar um currículo detalhado e objetivo é essencial para garantir que quem o leia queira entrevistar e considerar o profissional retratado em um processo de seleção. Ferramenta fundamental de inserção profissional, o currículo deve ser encarado pelo candidato a novas vagas de duas formas: como uma peça de marketing pessoal e um roteiro bem construído.

     “Currículos com erros de português, clichês ou estrutura de texto não apropriada só comprometem o candidato. Já um roteiro claro e lógico colabora para que o profissional conquiste espaço e seja chamado para uma entrevista”, explica Selma Fredo, consultora da DBM, empresa de gestão de recursos humanos.

     No quesito estilo, o currículo deve ter texto direto, claro e sem rodeios. Deve-se prezar pela elegância de vocabulário, com frases curtas e objetivas. As qualificações, por sua vez, devem ser listadas de acordo com parâmetros coesos, ligados à relevância, assim como as realizações do profissional. “A parametrização de informações é a principal dica de estilo para a redação de um currículo. Será muito mais fácil ao profissional lembrar-se dos detalhes do currículo quando já estiver numa entrevista”, afirma Selma. Segundo ela, uma estratégia bastante utilizada e bem-sucedida é organizar as realizações implementadas em uma empresa por ordem de importância, adotando o mesmo padrão para todas as demais companhias citadas no documento. “Desta forma, o profissional facilitará o entendimento do seu currículo, que, além de mais lógico, despertará o interesse do leitor”, diz Selma.

     Entre os cuidados que devem ser tomados no momento de elaboração do currículo, os principais são evitar linguagem repetitiva e não usar demasiadamente terminologias em outros idiomas ou palavras extremamente técnicas, o que dispersa a atenção do leitor. É importante também evitar o uso do mesmo verbo de ação em muitas frases, assim como rebuscar o texto.

     De acordo com a consultora da DBM deve-se ter muito cuidado também com o uso abusivo da primeira pessoa do singular, o que pode para algumas pessoas, indicar falta de espírito de equipe. “Valorize apenas as próprias realizações e competências para evitar interpretações como esta”, diz Selma. “E, apenas para lembrar, não afirme a existência de uma competência que, no momento de uma eventual checagem, pode ser facilmente questionada”.

Currículos por e-mail

     Nos casos em que os currículos são enviados por e-mail, é interessante acrescentar no corpo da mensagem uma carta de apresentação que explicite ao interlocutor as razões do interesse pela empresa que está sendo contatada e que traga uma brevíssima síntese de suas qualificações e realizações. “Desta maneira, fica claro o interesse, cuidado e consideração do profissional pelas empresas prospectadas”, diz Selma.

      Em relação ao estilo e linguagem de textos enviados por e-mail ou impressos, Selma explica que não podem existir diferenças entre os dois. “Não se deve redigir inúmeras versões de um currículo pensando na adequação de perfil à empresa ” A “,” B “ou” C “, ou ao meio de comunicação” X “ou” Y “, afinal, a qualificação de um profissional se mantém independentemente da empresa e do meio, já que se alinha ao objetivo indicado no currículo”.

      Outra dica essencial é não experimentar demais no momento de elaboração do documento. “Orientamos sempre o profissional a redigir seu currículo usando recursos com os quais têm intimidade e com os quais se sinta identificado. De nada adianta adotar um modelo, seja na forma ou no conteúdo, que deu certo com alguém achando que, dará certo com todos”, finaliza.


FONTE:
<http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/ge/curriculo/elaborar/270409-curriculo_essencial.shtm>.

10 Coisas que Você Nunca Deve Fazer em Uma Entrevista de Emprego

     A primeira impressão é muito importante para uma entrevista de emprego. Ela é formada por diversos fatores como o currículo, comportamento e imagem pessoal (roupas e postura). Estar despreparado nesse tipo de circunstância prejudica muito o desempenho de seu processo seletivo, pois abre oportunidade para que a falta de experiência e nervosismo falem mais alto que suas habilidades e competência.

     Para não cair nesta armadilha confira 10 coisas que você não deve fazer em uma entrevista de emprego.

1-    Falar mal do emprego ou do chefe anterior
Mesmo que esteja com raiva da empresa ou do chefe antigo, jamais fale mal deles na entrevista de emprego. Essa atitude é vista com maus olhos por 99,9% dos recrutadores. Falar mal da empresa ou do antigo chefe revela uma postura antiética de sua parte, pois se tratam de segredos e detalhes de um negócio do qual você não faz mais parte.

2-    Ter uma postura corporal ruim
Sua postura corporal é muito importante e é critério de avaliação em muitas empresas, pois pode transmitir a ideia de baixa autoestima e falta de confiança. Sente-se com a coluna reta, controle os movimentos dos braços e mãos e evite cruzar as pernas constantemente.

3-    Evitar o contato visual com o recrutador
O contato visual com as pessoas que você conversa é muito importante. Evitar olhar nos olhos dos outros pode transmitir a ideia de desinteresse ou timidez exagerada, o que são potenciais motivos para desclassificação.

4-    Mentir
Mentir na entrevista é o mesmo que dar corda para se enforcar. Inventar cursos, referências e pequenos sucessos colocam o candidato numa situação vulnerável porque, caso seja contratado, terá de sustentar essa inverdade por muito tempo. E como diz o ditado: mentira tem perna curta, hora ou outra seu deslize será descoberto. Aí o prejuízo será bem maior. Uma vez que seu superior descobrir que você não tem as habilidades destacadas na entrevista, perceberá que seu perfil não atende às necessidades da empresa, e mais, que errou ao apostar em sua seleção.

5-    Aperto de mão desleixado
Quando cumprimentar as pessoas na empresa dê um aperto de mão firme e confiante. Isso demonstra segurança e autoconfiança. Não se esqueça de sorrir e fazer contato visual.

6-    Roupas inapropriadas
Mesmo se a empresa estiver inserida em uma atmosfera casual é importante que você siga a norma padrão de roupas profissionais. Isso não quer dizer que é necessário ir de terno e gravata, mas você deve evitar jeans, bonés, camisetas, bermudas, roupas muito apertadas (demonstra vulgaridade) ou largas demais (demonstra desleixo), estampas chamativas e acessórios exagerados. 

7-    Perguntar o horário
Fazendo isso você irá transmitir a impressão de que está com pressa e quer ir embora o quanto antes.

8-    Cuidado com o vocabulário 
É muito importante ser educado, logo de cara já deixará uma boa impressão, nunca se esqueça de dizer as “palavrinhas mágicas”, tais como: por favor, obrigado, com licença, entre outros. Evite usar gírias, o linguajar é um detalhe importante, dependendo das expressões utilizadas, o discurso demonstra certa imaturidade do candidato. O ideal é responder as perguntas com calma, ter tempo para pensar e expor suas ideias com tranquilidade. Este, aliás, é outro problema grave de muitos discursos.

9-    Ter maus hábitos
Não fique mexendo no cabelo, tocando o rosto, balançando as pernas ou até mesmo mascando chiclete, pode desviar a atenção do recrutador ou pior ainda, ser chamado a atenção.

10-    Não saber nada sobre a empresa ou o setor
É muito comum que os candidatos partam para a entrevista de emprego sem saber sobre a empresa em questão ou sobre o setor em que ela está inserida, quando na verdade, ele deveria estar munido do maior número de informações possível. Se a empresa de recrutamento não divulgar qual é a companhia que está em busca de candidatos, ela deverá, ao menos, informar sobre o setor. O conhecimento nunca é demais.



FONTES:
<http://acidezmental.xpg.uol.com.br/10errosemprego.html> <http://www.trabalhando.com/conteudo/noticia/9526/20-coisas-que-voce-nao-pode-fazer-em-uma-entrevista-de-emprego.html> <http://www.rhlink.com.br/noticias/16-coisas-que-voce-nunca-deve-fazer-em-uma-entrevista-de-emprego/>.